quinta-feira, 6 de abril de 2017

Moto G5 vale mesmo a pena? Análise detalhada do novo modelo 2017

Errata: Câmera frontal filma em 480p com 120 FPS no modo de câmera lenta. No modo normal de vídeo, a resolução chega até 1080p com 30 FPS Atualizado em 6 de abril de 2017.

   Apresentado no Brasil no dia 7 de março de 2017, o Moto G5 é o novo intermediário de entrada da Lenovo. Com apelo estético que lembra os aparelhos de gama alta da empresa, como o smartphone modular, Moto Z, seu design é todo construído em plástico, com exceção da sua tampa traseira removível, que o mistura com alumínio em alguns pontos.

Tela inicial do Moto G5

Barra de ações rápidas e notificações


  Conferindo a câmera, o sensor traseiro é capaz de capturar fotos de até 13MP, porém restrita ao formato 4:3, o que torna a foto quadrada, mas felizmente é possível tirar fotos na proporção 16:9 (conhecida como tela cheia), mas a resolução cai para 9,7MP. Para vídeos, a câmera principal faz gravações em até 1080 linhas com 30 frames por segundo. A abertura da lente é de f/2.0 e a câmera possui flash LED. Sua interface é bem próxima à vista no G da geração passada, inclusive traz o recurso de modo manual. Em geral as fotos são ok, mas com recurso HDR ligado, é possível se ter mais ganhos. Já a câmera frontal (com abertura de f/2.2), é capaz de tirar fotos em até 5MP e fazer vídeos com a mediana resolução de 480 linhas em 120 fps (no modo câmera lenta, porém no modo tradicional, é possível gravar vídeos em 1080p com 30 fps). Nela ainda é possível fazer ajustes manuais, assim como na traseira, e possui o flash virtual, onde a tela fica branca ao capturar a cena, algo que quebra um galho em fotografias obtidas em locais com pouca luminosidade.    

Modo manual da câmera

Parte traseira do Moto G5


  Alguns recursos do aplicativo Moto estão presentes no Moto G5, como o Moto Tela, que ativa um widget contendo informações sobre horário, data e bateria juntamente com as notificações, ao levantar o celular. Já em Ações, há também a Navegação em um toque, onde é possível usar o sensor de impressões digitais do modelo para operar como substituto dos botões virtuais de navegação do Android: ao ativar esta função a barra some, dando mais espaço para os conteúdos exibidos na tela; ao deslizar do centro do sensor para a sua esquerda, é acionada a função voltar, ao deslizar para a sua direita, é exibida a tela de aplicações recentes, ao tocar rapidamente no sensor, é acionada a função que retorna à tela de início, ao tocar e manter o dedo por alguns segundos no sensor, é ativado o assistente Google Now, e por fim, ao tocar e segurar por dois segundos o sensor, a tela é bloqueada. Este é, com certeza, o maior destaque do Moto G5!
É possível ativar o gesto de agitar duas vezes o aparelho, como se fosse uma espada, para ligar ou desligar a lanterna, e girar o aparelho para abrir a câmera, assim como alterar para o sensor dianteiro da mesma, características já famosas advindas da linha Moto X. Ainda em Ações, é possível silenciar o toque ao pegar o celular em mãos e ativar o modo Não Perturbe ao virar a tela do mesmo para baixo. E por último, mas não menos importante, a função que permite reduzir o tamanho de tela para uso com somente uma mão.

App Moto


  Dando uma olhada nas configurações do Moto G, temos a opção Modo de cor, localizada em Tela, onde o usuário pode escolher entre as opções de exibição padrão de cores ou modo intensidade (com cores saturadas na tela). Ainda em Tela, temos a opção de Brilho Adaptável, botão liga/desliga funcionando como atalho para acionar a câmera, e as definições já conhecidas de tamanho de fonte e exibição. O armazenamento interno total do aparelho é de 32GB e pode ser expandido com até 128GB de memória externa, via cartão microSD, onde quase 7,5GB são consumidos por padrão pelo sistema Android, restando algo em torno de 24GB para ser usado. O aparelho sai de fábrica rodando a versão 7.0 do Android Nougat, com poucas personalizações por parte da fabricante, o que já é característico da linha Moto. A memória RAM que veio disponível na versão brasileira do Moto G5 é de 2GB e o chipset de processamento embalado no dispositivo é o Qualcomm Snapdragon 430 MSM8937 de oito núcleos com clock máximo de 1,4GHz e a parte gráfica é gerenciada pela placa Adreno 505, o que resulta em uma boa jogatina. Fizemos os testes de desempenho, rodando os títulos Pokemón Go, Breakneck e Asphalt Xtreme, e o Moto G rodou com tranquilidade e não apresentou travamentos. Na multitarefa, alguns jogos são reiniciados ao serem colocados em segundo plano e depois em primeiro plano novamente, mas isso se deve à memória RAM de 2GB, mas não se trata de maneira alguma de uma limitação, já que é suficiente para rodar o sistema com fluidez. No teste do AnTuTu Benchmark, o modelo fez 45.334 pontos, o que é uma boa pontuação. Nos testes de bateria, conseguimos a marca de 6h10 minutos de tela ligada junto com 20h de telefone ocioso e ainda restavam 4% de bateria. O tempo em média para sua carga completa é de 2h, o que está na média no cenário atual.

Estatísticas da bateria

Uso da tela ligada

Telefone ocioso


Pontos altos do Moto G5:
  • Tela com ótima definição e resolução Full HD
  • Boa performance
  • Boa autonomia de bateria
  • Sistema de gestos no sensor de digitais
  • Câmera ok para sua categoria
  • Gestos e ações facilitam o uso do aparelho
  • Design refinado

Pontos baixos do Moto G5:
  • Foco não é muito preciso

Android 7.0 Nougat

EasterEgg

Pontuação no AnTuTu Benchmark


  Em resumo, o novo Moto G é um substituto espiritual do Moto G4 Play, apresentado no ano passado, mas tem adições muito positivas, com destaque para o multifuncional sensor de digitais, tela brilhante e com ótima resolução, boa gestão da bateria e funções exclusivas da linha Moto, com alguns tropeços na câmera, mas com boa relação custo-benefício. Por R$ 999, ele representa muito bem a categoria intermediária no Brasil!




Fonte:


Site oficial do Moto G5 - https://www.motorola.com.br/moto-g5/p

Tecnoblog - Moto G5: bom, mas com poucas novidades - http://bit.ly/2oFljev





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